24/04/2013

Freguesia de Bucelas


A freguesia de Bucelas localiza-se no concelho de Loures e é aquela que apresenta a maior dimensão territorial (33,99 Km2), entre todas as freguesias do concelho, sendo, simultaneamente, a que apresenta menor densidade populacional (141,6 hab/Km2), apesar da elevada densidade nos aglomerados urbanos dispersos pela freguesia, nomeadamente Bemposta, Bucelas, Vila de Rei e Freixial.
Bucelas, com uma forte tradição agrícola, continua a manter características rurais e tem na actividade
 vinícola fortes tradições pelos excelentes vinhos brancos que produz. É região demarcada desde Março de 1911.
Apresenta um núcleo antigo de dimensão considerável, com elevado valor patrimonial que é gerador de centralidades quer pela sua recente integração na Rota dos Vinhos, quer pela oferta gastronómica muito rica e pela envolvente paisagística, belas paisagens e um património cultural riquíssimo, que vale a pena conhecer.
Em Bucelas, as características rurais propiciam, ainda hoje, a existência de profissões mais tradicionais e das quais ainda vivem gentes desta terra, como é o caso dos ferreiros, cesteiros e tanoeiros.

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08/09/2012

Leiria


Leiria, nó rodoviário muito importante, quer sob o ponto de vista económico, quer turístico, situa-se entre pólos de forte atracção, como a Batalha, Alcobaça, Nazaré e Fátima, numa diversidade ímpar de recursos e produtos turísticos, onde imperam atracções naturais, majestosos monumentos com histórias para contar e a sua inigualável costa marítima.
Foi a partir do castelo que a cidade se desenvolveu em direção às margens do rio.
É a partir deste monumento medieval que podem ver-se claramente as marcas do desenvolvimento, porque deste local colhemos a fotografia real de Leiria, os seus bairros históricos e modernos, as suas praças, os monumentos e todos os outros elementos que individualizam o centro urbano.
O rio que penetra e abraça a cidade, dando-lhe a sedução das suas frondosas margens, é o Lis.
A grande intervenção do Polis mudou completamente as margens do rio e a própria imagem de Leiria, este passou a ser ladeado por zonas pedonais e ciclovias, muito agradáveis e frescas, propícias a longas caminhadas e relaxantes momentos.
Um painel de azulejos assinala o lugar de um moinho de papel construído em 1411, foi a primeira "fábrica" de papel em Portugal.
Seja bem-vindo a Leiria e ao seu concelho. Venha descobrir um vasto património arquitectónico, museológico e gastronómico que esperam por si.
Os recursos, as propostas e as actividades excedem-se e a animação é uma constante.

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07/09/2012

Flora Portuguesa


 Tomilho

Thymus vulgaris

Planta subarbustiva, de textura semi-lenhosa, facilmente identificável pelo característico aroma,  possui folhas pequenas, lineares ou lanceoladas, e flores róseas ou esbranquiçadas.

É da família das família Lamiaceae e um subarbusto aromático da família das labiadas e amplamente utilizada desde a antiguidade por suas propriedades místicas, anti-sépticas, condimentares e aromáticas. 

O nome científico da planta – “Thymus” – significa coragem em grego. Os antigos gregos e romanos acreditavam que a planta os encorajava e motivava, e ramos de tomilho eram utilizados nos banhos e vestimentas dos guerreiros antes das batalhas.


Por se tratar de uma planta com sabor muito agradável ela é amplamente utilizada na culinária como condimento e pelo óleo essencial, rico em timol, com apreciável poder anti-séptico, muito utilizado como estimulante digestivo.  Combina muito bem com carnes cozidas e molhos.  Pode ser utilizada tanto fresca como seca. Após colhida, basta lavar e adicionar à comida para se obter um bom aroma.

Há um grande número de variedades de tomilho, com aromas diferenciados, variações e portes diferentes. Algumas são mais apropriados para usos culinários, enquanto outras são mais específicos para usos industriais ou ornamentais.

23/09/2010

Aveiro

Povoação modesta na Idade Média e cuja origem se desconhece, aparecendo referenciada pela primeira vez, com o nome de Alavário, durante o século X, no testamento da Condessa Mumadona, que legou em 959, "suis terras in Alavario et salinas", as terras e salinas da região ao Convento de Guimarães.

Alavário é pois das designações mais antigas que se conhece do topónimo Aveiro, tendo a sua origem etimológica no termo latino "Averius", derivação do étimo céltico "aber", que significa "embocadura de rio". A forma "Alavarius", parece ter sido desenvolvida já durante a Idade Média.
Mas os vestígios encontrados em vários locais da região, Vale de Videiras, em Eiral, do Paleolítico Superior, a “Mamoa” de Mamodeiro, do Neo-calcolítico, a Agra do Crasto, em Verdemilho, da Idade do Bronze, Período Calcolítico, o Lugar da Torre, em Cacia, do Período Romano (Baixo Império séculos III a V), o Forno Cerâmico de Eixo, do Período Visigótico entre outros achados dispersos, bem como o factor referencial histórico permite-nos afirmar que toda esta região foi ocupada desde épocas muito remotas e com períodos de maior e menor esplendor.
Sabemos que os Fenícios, para as construção das suas feitorias, escolhiam zonas estratégicas do ponto de vista comercial e de fácil navegação. Privilegiavam portos protegidos, amplas baías que permitiam aos barcos atracar com facilidade e penínsulas abrigadas. As cidades eram geralmente protegidas com muralhas, e os edifícios chegavam a uma altura considerável. Nas cidades portuárias fenícias existiam comerciantes gregos, egípcios e assírios. Em Portugal estabeleceram algumas feitorias já que visitaram a foz do Sado, o estuário do Tejo e toda a região costeira do Mondego ao rio Douro. Não deixariam por conseguinte de estar ligados à região.
Os Celtas chegaram a partir do século X A. C., provenientes do centro europeu, faziam parte da cultura de Adleber e das cinco tribos que se instalaram na Península Ibérica, a tribo dos Petnix Lucis, foi a que se fixou por todo o litoral entre o Cabo Carvoeiro e a região do rio Vouga e que vieram a dar origem aos Túrdulos.
Em Cacia, o oppidum romano, aqui fundearam as velas romanas que transportaram o chumbo recolhido nas minas do Braçal.
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Fauna Portuguesa

Sombria
Emberiza hortulana


Uma das espécies mais características das zonas de altitude do nosso país, especialmente durante os meses de Maio e Junho quando o canto da Sombria enche as encostas das nossas zonas serranas, em especial as de dificil acesso, já que é pouco tolerante da presença humana, preferindo zonas fortemente rochosas e frequentadas por gado, o que explica a dificuldade da sua observação.

É uma ave migradora que nidifica na Europa e inverna em África, sendo frequente no nosso país a norte do Tejo, acima dos 800 metros de altitude, situando-se as melhores zonas de observação no Parque Nacional da Peneda-Gerês, entre Covelães e Tourém, na Serra da Estrela, onde é mais abundante e na Serra de Leomil. Também é possível encontrar a Sombria nas encostas das Serras do Alvão, Marão, Montesinho e no Parque Natural do Douro Internacional. A sul é possível observar a Sombria na zona de Sagres durante a sua migração de Outono.
Identifica-se pela cabeça esverdeada, garganta e "bigode" amarelos e pelo ventre avermelhado, sendo que a plumagem dos machos é mais vistosa durante a época de reprodução. Na observação à distância, poder parecer simplesmente uma ave acastanhada.
O seu canto característico, que na Primavera é repetido incessantemente, permite-nos localizar e identificar facilmente a Sombria, em especial os machos que pousam frequentemente em rochedos, árvores isoladas ou mesmo em postes de alta tensão.

06/06/2009

Cidade da Guarda

Numa das ruas da Cidade da Guarda, uma placa de mármore imortaliza a sua fundação. Nela se encontra inscrita a célebre cantiga de amigo que D. Sancho I dedicou e ofereceu à sua amada “Ribeirinha”:

“Ay eu coitada,
Como vivo em grande desejo
Por meu amigo
Que tarda e não vejo!
Muito me tarda
0 meu amigo na Guarda!”

Local de grande antiguidade, pouco se conhece da sua história devido à escassez de documentos escritos. Porém os muitos vestígios encontrados permitem situar a primitiva ocupação desta região no final do período Neolítico e início do Calcolítico. Testemunho significativo dessa primitiva ocupação é a Anta de Pêro Moço, datada do III milénio antes da era cristã. Mais recentes são os vestígios de várias explorações mineiras, datadas da Idade do Bronze e da Idade do Ferro.
Provável castro destruído pelos romanos durante as suas lutas contra os combativos serranos. Durante a ocupação romana aqui teria existido um povoado importante denominado “Lancia Opidana”, que mais tarde durante a ocupação sueva teria passado a denominar-se “Warda”.


25/04/2009

A escaramuça de Vasco da Gama

Numa noite do ano de 1402 regressava Vasco da Gama à casa que então habitava em Setúbal.

Embuçado para se abrigar do frio ou esconder possíveis amores, a história não o revela - recordemos que o futuro herói tinha então cerca de vinte e cinco anos e era solteiro -foi pelo alcaide julgado um mafeitor, o que provocou alguns desaguizados com esse representante do rei e com os juízes da cidade.

04/04/2009

Flora Portuguesa

Rosmaninho
Lavandula pedunculata


Pequeno arbusto lenhoso, facilmente identificável pelo característico aroma, um pouco parecido ao da alfazema de perfumaria e pelas espigas violetas, compostas por pequenas flores tubulares e labiadas, aninhadas entre brácteas quase da mesma cor que coroam a pequena copa.


É da família das alfazemas ou lavandas e encontra-se distribuído por quase todas as regiões do país, habitando em abundância nas matas e formando os matagais que primeiro colonizam os terrenos privados de coberto arbóreo ou arbustivo alto, chegando na Primavera a tingir de violeta enormes extensões de áreas incultas por todo o sul, interior e oeste portugueses.


Em Portugal, é possível encontrar cinco espécies de rosmaninho, embora o vernáculo as reúna sob um único nome vulgar Lavandula pedunculata.


São plantas aromáticas e medicinais e com as suas flores fabrica-se uma infusão (15 por 1000 ml), potente estimulante anti-pasmódico e tónico. Esta infusão é também aconselhada para a asma húmida e catarros crónicos.

Lisboa

A história de Lisboa, como urbe de grande importância peninsular, inicia-se cronologicamente com a chegada dos primeiros colonizadores do Lácio, no decurso do século II a. C. Até então, o aglomerado urbano, estabelecido a 16 km da foz do rio Tejo, conhecera uma longa e fértil história. As jazidas paleolíticas encontradas na colina hoje abraçada pelo Castelo de S. Jorge remetem a presença humana na região a um período próximo do Calcolítico.
Os Tartéssios, povo peninsular de origem africana, foram, provavelmente, os primeiros a estabelecer relações comerciais com os Celtas e Iberos, Gregos, Fenícios e Cartagineses, todos eles atraídos pelo seu seguro porto. Aos Gregos, segundo se pensa, deve-se a origem etimológica de Lisboa, quer derivada do nome de Ulisses, famoso rei de Ítaca, quer, como pensam outros autores, como forma alterada da expressão “Elasipos, ”culto helénico referenciável na história primitiva da Atlântida.

O domínio romano, povo que chegou em 205 a. C. e ocupou a colina fortificada que era então Lisboa, aproveitando as estruturas urbanas legadas pela “Alis Ubbo” fenícia, revelou-se na Felicitas Júlia Olissipo, município da província da Lusitânia.
Os seus limites, nessa época, situavam-se no esteio do rio que penetrava até ao Rossio, na colina onde se desdobra a actual Alfama e na acrópole situada no Castelo.
Construíram-se muralhas, ergueram-se templos, aquedutos, quintas e “vilas” pretorianas, romanizaram-se a administração, a língua e os hábitos, rasgaram-se estradas e pontes conducentes ao coração do Império e fez-se de Lisboa um dos mais laboriosos centros económicos e políticos da península. Cidade próspera, com um teatro, termas, fórum e templos.

27/03/2009

Fauna Portuguesa

Bispo-de-coroa-amarela
Euplectes afer

Espécie de origem africana, introduzida recentemente em Portugal, provavelmente no final da década do oitenta, por isso a sua reduzida ocupação geográfica.

Pequena ave, da família dos tecelões, é facilmente detectável pela exuberante e garrida plumagem, principalmente do macho, que no período de nidificação, Primavera e Verão, nos surge com as suas penas amarelas e pretas em sítios de fácil visibilidade. O tom dominante é o amarelo, que abrange a maior parte da cabeça, do dorso e da cauda. As fêmeas tem menos visibilidade e são facilmente confundidas com o “pardal-francês” por serem mais acastanhadas.
Durante o Outono e Inverno a espécie passa mais despercebida devido aos tons acastanhados que então assume a sua plumagem.
Esta espécie pode ser observada em zonas palustres com vegetação emergente, estando presente no Litoral Norte: no Baixo Mondego e na Ria de Aveiro. Na região de Lisboa surge-nos no estuário do Tejo, principalmente na Ponta da Erva e no Paul da Barroca. No Alentejo é frequente no Estuário do Sado.

25/03/2009

Bragança

Com uma existência milenária envolta na bruma dos tempos, Bragança era já no tempo dos romanos uma povoação importante. Aqui se situaria Juliobriga e por aqui passava a estrada romana, referida no Itinerário de Antonino e conhecida como a VIA XVII, que ligava Braga (BRACARA), Chaves (AQUAE FLAVIAE), passava pelo Castro de Avelãs, nesta zona situar-se-ia a Mansio Compleutica e seguia para Astorga (ASTURICA).
Passaria nas pontes das Carvas e de Gimonde. Em Babe existiria uma provável statione no lugar do Sagrado. De referir a existência de diversos marcos miliários, ao longo deste trajecto.
Destaque também para as necrópoles dos Quatro Caminhos e do Couto, ambas em Vale de S. Francisco. O topónimo deriva da palavra brigantia, que se transformou mais tarde, em Bregança ou Bergancia, acabando por tomar a forma actual.
Por aqui andaram os Suevos, os Godos e os Árabes. Durante as guerras entre cristãos e árabes foi saqueada e completamente destruída. Fernão Mendes, poderoso rico-homem da corte de D. Afonso Henriques, reconstruiu-a.
D. Sancho I concedeu-lhe foral em 1187 ...

23/03/2009

D. Fuas Roupinho

Apesar de ter o seu nome intrínsecamente ligado à vila da Nazaré, é controversa, por falta de documentação coeva, a existência de D. Fuas Roupinho.
Apenas a partir do século XVI as crónicas referem a sua existência como guerreiro que apoiou D. Afonso Henriques e foi almirante da frota portuguesa.
Verdadeira ou falsa, a tradição refere que em 1179, ao saber de um ataque mouro a Porto de Mós, D. Fuas Roupinho, com alguns homens de armas, atacou o arraial inimigo de madrugada, capturando alguns dos seus chefes, que levou depois para Coimbra, onde D. Afonso Henriques estanciava.
Como recompensa, D. Fuas Roupinho foi nomeado alcaide-mor de Porto de Mós. Veio a encontrar a morte num combate naval com forças sarracenas muito superiores.

 
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